quinta-feira, 9 de setembro de 2010

11 de Setembro

Aproxima-se mais um 11 de Setembro, 9 anos passados desde o ataque terrorista aos Estados Únidos da América.
Foram décadas de imperialismo, abusos e estranhas formas de afirmarem os seus valores de liberdade. Naquela terça-feira, aquele povo percebeu o quanto era pequenino. A revolta pela imposição dos valores ocidentais em países islâmicos traduziu-se num tremendo acto malicioso, por parte de um grupo de terroristas.
Terrorismo, ameaça, vigança. Eis os ingredientes que George W. Bush soube utilizar para continuar a senda imperialista e completamente abusiva dos Direitos Humanos. (Interessante como o mesmo povo consegue eleger em dois sufrágios sucessivos, seres tão distantes como o Bush e Obama.)
De toda esta tragédia retiram-se várias conclusões: os impérios acabam sempre por cair, se o Romano demorou séculos, o Americano parece não aguentar nem cem anos; por muito positivo que seja o efeito da indústria do armamento na economia americana, não há dinheiro que compense a perda de vidas humanas; a via pacifista, tolerante e diplomática é a única forma de resolver o problema dos conflitos religiosos.
Defendo a saída de Portugal da NATO. Nem o fim do bloco comunista trouxe tarefas mais nobres a esta organiação. Querem guerra? Lutem contra a destruição do planeta.
A luta contra o terrorismo foi um fracasso e uma mentira. Portugal apoiou invasões de países como o Afeganistão e Iraque, participando posteriormente em missões nessas regiões. Durão Barroso deu a cara e mostrou ao mundo como Portugal apoiava a invasão do Iraque e os planos do Sr. Bush. E o que é que sabemos hoje: Armas de destruição maciça? Não havia. Violação dos Direitos Humanos? Persiste. Dominio de uma maioria religiosa sobre outra? Continua.

Só encontramos a paz se pensarmos nela como um ponto de partida, e não apenas como um ponto de chegada.

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